Exposição, sozinhas

Já, muitas outras, preferem estar acompanhadas, pelo menos no começo, de uma pessoa de confiança. O importante é que o objetivo seja alcançado, isto é, que se consiga a superação das fobias.  Trata-se de um processo gradativo que avança, não necessariamente em linha reta, mas, quase sempre, em zigue-zague. Isto significa que não devemos nos exigir uma caminhada uniforme, linear, progredindo sempre num mesmo trilho, na mesma direção e no mesmo ritmo. Quando estamos envolvidos, sem nos darmos conta, por uma tal exigência como esta, ou seja, avançar linearmente, qualquer desvio do caminho (ou do programa projetado), tende a ser compreendido como fracasso, incompetência ("não consigo..." ou "não sou capaz"), gerando um estado de descrédito, de desânimo, podendo até mesmo levar a pessoa a desistir do tratamento.  Portanto, não existe uma só maneira de progredir, isto é, caminhando em linha reta na direção do objetivo. Também existem outras maneiras de se dirigir ao objetivo: em zigue-zague ( passos para o lado, passos para trás, etc), em espiral, etc, etc.  O importante é ser flexível e poder lançar mão de uma variedade de opções para lidar com as próprias dificuldades, descobrindo o que funciona melhor para cada pessoa em particular.  É com este tipo de mentalidade que deve ser projetado um programa de enfrentamento. A prática tem nos mostrado que, assim, com esta visão, os resultados têm alcançado mais êxito.  
Nos próximos números do jornal, aqui nesse espaço DICAS, continuaremos a conversar sobre esse assunto e aos poucos falaremos mais efetivamente do programa em si: estabelecimento dos objetivos parciais, planejamentos de tarefas, etapas a serem ultrapassadas, etc, etc... e as comemorações !

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